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Segurança, Defesa e Geopolítica

EUA relembram os 22 anos do 11 de setembro de 2001

Um arco-íris se formou em Nova Iorque na tarde de 11 de setembro de 2023. Foto: redes sociais X.

Por Redação DefconBR, 11 de setembro de 2023.

Um arco-íris pintou o céu de Nova Iorque no fim de um dia de homenagens e lembranças do 9/11. Vinte e dois anos se passaram daquela manhã de 11 de setembro de 2001, mas praticamente todo o mundo ocidental se lembra de assistir incrédulo às cenas em que os aviões atingiram, um após o outro, as torres gêmeas do World Trade Center. E sentir a incredulidade se transformar em assombro ao ver as torres vindo ao chão.

Além das torres do World Trade Center, os terroristas da al-Qaeda também lançaram um avião contra o Pentágono e um quarto avião, o Voo 93 da United Airlines, caiu em um descampado na Pensilvânia por conta da reação heroica dos passageiros que, embora tendo fracassado na tentativa de retomar o controle da aeronave, impediram que outro prédio fosse atingido.

A contabilidade do atentado é fúnebre. Quase 3 mil mortos dentre civis e socorristas do Corpo de Bombeiros, policiais e paramédicos. E o impacto no mercado de ações norte-americano, que perdeu mais de 1,5 trilhão de dólares em uma semana, foi sentido em toda a economia mundial.

O ataque bem sucedido da Al Qaeda gerou uma reação imediata por parte dos Estados Unidos que mudou definitivamente a segurança mundial. A Guerra ao Terror iniciada pela administração de George W. Bush começou com invasão ao Afeganistão, onde se refugiava o líder Osama bin Laden, foi seguida pela invasão ao Iraque, sob a acusação – posteriormente não confirmada – de posse de armas de destruição em massa por Saddam Hussein, e se encerrou com a morte de bin Laden em uma operação do time 6 dos Navy Seals da Marinha americana em primeiro de maio de 2011 e a retirada das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão em 2021.

Hoje, cidadãos, integrantes das agências governamentais, artistas e atletas, renderam suas homenagens aos mortos naquele dia.

Membros do FBI se reuniram no Terrorist Screening Center (TSC), um centro de rastreamento criado em 2003 especificamente após o 11/09, para uma cerimônia de homenagem. Da mesma forma a Agência de Inteligência de Defesa (DIA), a Academia Naval e um sem número de agências rememoraram a data. Em uma cerimônia no Ground Zero, em Nova Iorque, no local onde hoje há um monumento público, paul Simon, o famos cantor e folk rock, entoou Sound of Silence, um de seus maiores sucessos. E à noite, o quarter back do New York Jets, Aaron Rodgers, entrou em campo, ovacionado, ao carregar uma bandeira dos Estados Unidos.

A gafe do dia, entretanto, ficou por conta de uma falha de memória do Presidente Joe Biden. Em discurso em Anchorage, no Alaska, Biden afirmou ter estado no local dos atentados já no dia seguinte, 12 de setembro. Comentaristas afirmam, e postam vídeos, do então Senador Biden, nas instalações do subsolo do Senado americano, em votação de uma resolução condenando os ataques.

Patriot Day, 9/11 2023. Imagem: National Reconnaisance Office.