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Parceria Marinha-Itamaraty reúne mulheres de 37 países em curso de Operações de Paz no Rio.

Por Redação DefconBR, 03 de julho de 2024.

Turma composta por civis e militares é capacitada em Operações de Paz no Rio de Janeiro. (Foto: Comunicação Social do Comando Geral de Fuzileiros Navais)

Na segunda-feira (1/7), mais de 80 mulheres, de 37 países, iniciaram sua participação no Curso de Operações de Paz para Mulheres, promovido pelo Centro de Operações de Paz e Humanitárias de Caráter Naval (COpPazNav), da Marinha do Brasil (MB). Esse número expressivo de alunas é resultado de uma parceria entre o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE). O curso coloca em prática um acordo inovador de cooperação técnica, assinado no início deste ano, ampliando a atuação das militares brasileiras em missões internacionais e reforçando o compromisso do Brasil com a agenda de operações de paz global.

O curso, agora em sua 12ª edição, vem alcançando crescente projeção internacional e agora, com a parceria com o Itamaraty, consolida-se como possivelmente o mais procurado no mundo, contando com 50 mulheres estrangeiras dos seguintes 37 países: África do Sul, Alemanha, Angola, Argentina, Antígua e Barbuda, Botsuana, Brasil, Cabo Verde, Canadá, Camboja, Colômbia, Congo, Equador, Estados Unidos, Filipinas, Honduras, Itália, Indonésia, Malásia, Moçambique, México, Namíbia, Nepal, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Peru, Reino Unido, Ruanda, São Tomé e Príncipe, São Vicente e Granadinas, Sérvia, Suriname, Tailândia, Tanzânia, Timor Leste e Zâmbia. Junto às estrangeiras, o Brasil estará representado por mulheres da Marinha do Brasil, da Policial Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), além civis de oito universidades brasileiras e outras instituições.

Ao longo de cinco dias, as alunas civis e militares terão aulas teóricas e práticas sobre missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), com o propósito de fortalecer as habilidades e conhecimentos relacionados às operações de paz da ONU, bem como incentivar e prover a preparação básica para a participação feminina nessas missões.

Com informações da Comunicação Social do Comando Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.