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Segurança, Defesa e Geopolítica

Estados Unidos suspendem a obrigatoriedade da vacina de COVID-19 para as Forças Armadas

Por Redação DefconBR, em 23 de dezembro de 2022

Foto: EJ Hersom, DOD

Os militares americanos não serão mais obrigados a se vacinar contra a COVID-19. A obrigatoriedade foi suspensa através de uma lei assinada pelo Presidente Joe Biden nesta sexta-feira, 23, e vem junto à aprovação de um pacote de medidas que prevê US$ 858 bilhões para as forças armadas do país.

O Pentágono resistiu até a última hora para se manifestar sobre o assunto. Ainda na última terça-feira, 20, o General Pat Ryder, Secretário de Imprensa do Pentágono, negou por duas ocasiões durante a coletiva de imprensa que tivesse conhecimento da situação relativa à suspensão da obrigatoriedade, “não desejando se adiantar a questões legislativas” embora “fosse cumprir a lei, quando ela fosse lei”.

No Congresso americano a questão esteve longe de ser tratada com frieza. Senadores como o médico Roger Marshall, emitiram nota destacando o papel que desempenharam no que chamaram de “longo esforço para proteger as tropas americanas do decreto vacinal punitivo de Joe Biden”. Já a Senadora pelo Mississipi, Cindy Hyde-Smith, destacou a união entre Republicanos e Democratas para a derrubada do mandato vacinal.

A lei é uma derrota para o Presidente Biden que, aliado ao Secretário de Defesa Lloyd Austin, defendia a manutenção da obrigatoriedade da vacinação para todos os militares. O Pentágono informou que já a partir do período de 30 dias de adequação à nova legislação, suspenderá os processo de demissão de militares que haviam se recusado à vacinação. Durante o período da obrigatoriedade, mais de 8.400 militares deixaram as Forças Armadas por se recusarem à vacina.